Na Unidade de Gerenciamento Hídrico Tietê-Batalha a paisagem natural encontra-se em uma região de transição de dois ecossistemas distinto, os biomas Cerrado e Mata Atlântica.  A fitofisionomia regional possui grandes manchas das formações do Cerrado stricto sensu ou cerrado típico, formado por árvores pequenas e de troncos tortos, retorcidos e espessos, e com folhas mais grossas (coriáceas). O Cerrado regional possui ainda outras fitofisionomias como:

i) campos limpos, com vegetação de gramíneas e livres de estrato lenhoso;

ii) campos sujos, onde existe um estrato herbáceo e lenhoso;

iii) mata seca, com espécies como as aroeiras; e

iv) matas de galeria, vegetação encontrada próximas aos rios Tietê e Batalha.

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O clima da região é Sazonal Tropical, e os solos predominantes são o argiloso e arenoso e é o tipo de solo que determina o tipo e as característica vegetacionais. Dessa forma, as formações florestais da Mata Atlântica regional são representadas pela floresta estacional decidual, onde as árvores perdem todas as suas folhas no período de seca, e pela floresta semidecidual, aquela onde as árvores perdem apenas parte das suas folhas no período de seca. Além dessas formações de Mata Atlântica e Cerrado na Bacia Tietê-Batalha existem as matas ciliares que são fundamentais para a manutenção dos recursos hídricos. Assim, nesse ecótono entre o Cerrado e Mata Atlântica há a presença de espécies de animais e vegetais de ambos os biomas, potencializando e multiplicando a biodiversidade na Bacia Hidrográfica Tietê-Batalha. A biodiversidade na Bacia Tietê-Batalha é muito rica em número de espécies, mas sofre influência de muitas atividades antrópicas que ocorrem em seu percurso, desde sua nascente na Serra da Jacutinga até a sua foz no Rio Tietê.No entanto, a biodiversidade resiste com muitas espécies, enquanto outras foram extintas localmente ou estão em vias de desaparecerem pela baixa abundância.

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Esses são alguns exemplos da biodiversidade na Bacia Tietê-Batalha:

Espécies de fauna encontradas na bacia: Loricaria prolixa (cascudo), Chrysocyon brachyurus (lobo-guará), Proceratophrys moratoi (sapinho-escavador-do-cerrado) e Cyanocorax chrysops (Gralha).

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Espécies de flora encontradas na bacia: Caryocar brasiliense (pequi), Copaifera langsdorffii (copaíba), Centrolobium robustum (araribá) e Solanum lycocarpum (Lobeira).

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Dica para o professor: Solicite ao aluno uma relação entre espécies de fauna e flora. Como a fauna interage com a flora e quais os benefícios para ambos (R. lobo-guara (fauna) e lobeira (Solanum lycocarpum) controle de nematóides nos rins do lobo e dispersão de sementes da planta quando o lobo espalha as sementes.)